Os
gráficos de barras são usados para comparar quantidades. A altura ou
comprimento das barras representa a quantidade. Se você tem uma reta,
pode facilmente verificar se ela é duas vezes maior do que uma outra
colocada ao lado.
Os gráficos de barras podem apresentar tanto barras verticais quanto horizontais, como nos exemplos abaixo:
Exemplo
de um bom gráfico de barras vertical, mostrando a taxa de investimento
no Brasil em relação ao PIB. Note que embora as variações sejam
pequenas, o produtor do gráfico fez a escolha correta de manter a base
das barras em zero. [O Estado de São Paulo, 16 de setembro de 2007, pág. B4. Imagem digitalizada a partir do original]
Exemplos de gráficos de barras horizontais. Á esquerda [O Estado de São Paulo, 16 de setembro de 2007, pág. B20. Imagem digitalizada a partir do original], mostrando o aumento de preço de diversos tipos de leite em relação a um índice que mede a inflação. À direita [Guia de Investimentos em Ações – BB Estilo. Imagem digitalizada a partir do original], a rentabilidade de diversos tipos de carteiras de investimento; a base não-zero faz parecer que as diferenças entre os valores são maiores do que realmente são.
Mas
os gráficos de barras não se restringem ao uso de barras paralelas para
comparação de comprimento. Uma aplicação bem interessante é apresentada
em “Understanding USA”,
no qual o arquiteto de informação Nigel Holmes apresenta um conceito
novo em gráficos de barras. O valor é representado pela largura das
barras, e várias barras podem se fundir para representar uma soma ou se
dividir em várias outras para representar uma divisão, com as suas novas
larguras representando o resultado dessas operações. Este tipo de
representação é chamado de cosmográfico, e é particularmente eficiente
em mostrar como entradas e saídas iguais são distribuídas, como por
exemplo, em assuntos relacionados a dinheiro.
Gráfico de barras de Understanding USA [WURMAN,
Richard Saul, DIVERSOS, 2000. Understanding USA. Excerto da pág. 4 do
capítulo 2. Disponível em http://www.understandingusa.com], de
Nigel Holmes, mostrando as despesas federais a partir da arrecadação. A
espessura das barras denota o valor numérico, que pode ser visualmente
comparado com a origem e as outras parcelas.
Este
tipo de gráfico está sendo usado em relatórios anuais de algumas
empresas, para representar as receitas e os gastos, pois é uma ótima
maneira de conseguir visualmente relacionar as parcelas (diversas
receitas) e o todo (o total de receitas e as reservas), e depois o todo e
suas novas parcelas (os gastos e investimentos que saíram das receitas e
reservas).
4 comentários:
Alessandro, quero Parabenisa-lo pela iniciativa!
Pois vc fez algo que ajudará muitas pessoas, e o mais interessante, sem remuneração.
É de pessoas assim que nosso mundo está precisando, pessoas que se importem com os outros, pessoas corretas.
Pode ter certeza que passarei este site adiante com o maior prazer.
Obrigada!
Abraços,
Camila Galieta
Olá Camila,
Muito obrigado! Fique ligada nas novidades!
Assine o Blog pelo Feed ou pelo e-mail! Assim é fácil de acompanhar!
[ ]s
Adorei, me ajudou muito no trabalho da escola !!
Postar um comentário