quarta-feira, 1 de abril de 2009

GRÁFICOS DE EVOLUÇÃO - INTRODUÇÃO

Eles são chamados gráficos de evolução porque mostram a variação ao longo do tempo, e geralmente usam linhas, que sobem ou descem, e fazem uso da nossa percepção que para cima é mais, e para baixo é menos. Eles são ótimos para indicar tendências.




À esquerda [O Estado de São Paulo, 16 de setembro de 2007, pág. B4. Imagem digitalizada a partir do original], exemplo de um bom gráfico de evolução, mostrando as variações de investimento no Brasil desde o começo do plano Real em 1994. À direita [O Estado de São Paulo, 16 de setembro de 2007, pág. B20. Imagem digitalizada a partir do original], um gráfico mostrando a evolução da produção brasileira de leite; a base não-zero faz parecer ao leitor desatento que a produção aumentou em 12 vezes, mas na realidade aumentou em menos da metade.

Mas assim como nos gráficos de barras, se a escala dos gráficos de evolução não for constante ou não estiver claramente indicada, o resultado será um leitor confuso ou enganado.

Os gráficos de evolução facilmente aceitam outros tipos de escala que não a linear, como as escalas logarítmicas, que são muito úteis para exibir diferenças de valores enormes com alguma precisão, mas acabam totalmente com a imaginação; é muito difícil abstrair tendências corretas ou relações entre valores em tais escalas, a não ser que você seja muito treinado.

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